A dança é uma arte universal. Sua prática abrange conceitos e benefícios físicos, psíquicos, emocionais e corporais. Para os que apreciam e se arriscam experimentar movimentos, descobrem que são capazes de obter um maior domínio do próprio corpo, e com isso o encantamento pela dança acontece. A magia é formada quando a pessoa transfere-se inconscientemente de público admirador a um amante da dança praticante. Em maioria, pessoas resolvem buscar por algo melhor, que lhe tragam paz ou exprimam o que elas querem dizer verbalmente mas não dizem, por não conseguirem ou por inúmeros motivos; então o corpo é usado como válvula de escape liberando um sentimento de felicidade que supre momentaneamente todas as necessidades até então apreendidas naquele corpo. Interessante que, este mecanismo só a dança possui tendo o poder de moldar, reformular e transformar. A ocorrência disso é dada através da aderência a prática dessa atividade, e também por seus estilos variados e as criatividades ao desafiar-se reproduzir novos movimentos propostos, com base em filmes, livros, histórias quando a vontade de inserir-se nesse meio vem de alguém que é seu público; como cito um amante da dança.
Sabemos que o mercado exige muito do profissional da dança, seja ele professor, bailarino ou coreógrafo, mas quando estes estão em busca de resposta do corpo e observam no outro a necessidade e o desafio que todos dancem por diversos motivos, este método de se doar a ensinar é contagiante.
Criar ferramentas e maneiras de inclusão nas artes principalmente na dança é algo motivador e tranquilo de ser levado paralelo a uma carreira, mesmo que os mercados sejam tendências diferentes. Pode-se dizer que este mecanismo, nos leva a seguir um trabalho abrangente com foco em dançaterapia ou em outros infinitos focos corporais.
By Dani Pessôa
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